domingo, 15 de abril de 2012

Royal Ontario Museum

A arquitetura que mais me impressionou até hoje foi esse museu em Toronto. Nunca tinha me ocorrido de chegar em um lugar e ficar pasma e arrepiada por conta da arquitetura. Preciso compartilhar isso com vocês, é quase mágico!
O museu foi criado em 1912, pelos arquitetos canadenses Darling e Pearson, era de um estilo neoclássico e possuía cinco museus separados, cada um com exposições de diferentes temas.
Em 1973 o prédio tornou-se patrimônio histórico de Toronto. Durante o século XX o museu sofreu algumas transformações, mas nada comparado a mais radical delas, ocorrida em 2005 e sendo concluída em 2007, foi o maior projeto de reforma de um patrimônio histórico já ocorrido no Canadá.
Essa mudança trouxe um aspecto extremamente contemporâneo para a construção, com a criação de uma nova ala composta de formas orgânicas prismáticas de aço e alumínio anodizado, projeto do arquiteto americano Daniel Libeskind e comunicação visual de Haley Sharpe Design, também americano.




(Escadaria do novo anexo.)
         (As aberturas do novo anexo vistas do interior do museu.)


 (Eu meio boba com o museu.)

A abertura da nova área do museu causou diversas controvérsias, a opinião pública foi dividida e alguns críticos a consideram  no ranking de um dos 10 prédios mais feios do mundo. Foi muito comparado ao museu de Frank Gehry, o Guggenheim Museum Bilbao, sendo chamado de “starchitecture”, ou seja, a arquitetura usada para atrair turismo.

Após essa mudança radical o prédio ganhou um aspecto visual completamente diferente do antigo, mas ao mesmo tempo, na minha opinião, eles se inter-relacionam. O novo anexo chama mais atenção do que qualquer outra coisa, inclusive quem está concentrado em atravessar a rua ou está tomando sorvete acaba se distraindo com a gigantesca obra presente na Bloor St. Para leigos em arquitetura acredito que seja até difícil reparar que ali existe uma arquitetura histórica, inclusive um patrimônio histórico preservado. Eu que entendo pouco de patrimônio histórico não sei explicar como a reforma foi permitida, de qualquer forma pude reparar que o antigo em nenhum momento foi demolido ou modificado, a nova estrutura tenta ao máximo não encostar na antiga construção, por isso acredito que existe uma relação entre o antigo e o novo, pra mim ficou bem claro que o anexo estava lá recentemente e que o prédio antigo, apesar da sua perda "estilística", só teve ganhos com essa mudança, tanto esteticamente quanto economicamente, com o aumento de turistas, divulgação e etc.

(Algumas fotos da relação novo x antigo.)





Os defensores do patrimônio histórico piram. Eu acho lindo, e vocês?





Um comentário:

  1. Só estando perto para ter uma opinião a respeito. Por fotos eu acho MUITO feio! hehehe

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